A Prefeitura de Campos pôs em prática , nesta segunda-feira, 2, a proibição do tráfego de veículos com mais de quatro eixos no perímetro urbano da cidade. De acordo com a Prefeitura, “A medida precisou ser reforçada pelo município, devido à inércia do Departamento de Estradas e Rodagem do Estado do Rio de Janeiro (DER-RJ) no que se refere à liberação da RJ-238 (Estrada dos Ceramistas) dentro dos prazos previstos, bem como por conta do não cumprimento do acordo por escrito, por parte do órgão estadual, a fazer o recapeamento das vias afetadas” (veja AQUI). Já o DER respondeu, afirmando que já havia informado à Prefeitura que não seria possível, no momento, a implantação do sistema de “pare e siga” na Estrada dos Ceramistas. A previsão é que a estrada seja liberada ao tráfego no final do próximo mês.
Durante todo dia, a Guarda Civil Municipal (GCM) atuou em seis pontos estratégicos para orientar os condutores. A movimentação nas vias foi considerada tranquila pela Prefeitura, embora houvesse algumas reclamações nas redes sociais.
Em nota à Fonte de Notícias, o DER afirmou que recebeu “na última quarta-feira o ofício enviado pela Prefeitura de Campos e já respondeu, detalhando os motivos pelos quais não é possível, no momento, a implantação do sistema de ‘pare e siga’ na Estrada dos Ceramistas. A previsão é que a rodovia seja liberada ao tráfego no final do próximo mês”.
A nota prossegue, destacando que “A abertura parcial da Estrada dos Ceramistas, com implantação de sistema de ‘pare e siga’, depende de programação prévia para garantir a segurança dos usuários. Parte da estrutura do novo pavimento encontra-se em processo de cura (secagem do material colocado), sendo obrigatório o prazo de 28 dias para liberação ao tráfego para não comprometer a durabilidade e qualidade da obra”.
E continua: “O Departamento de Estradas de Rodagem do Estado do Rio de Janeiro (DER-RJ) ressalta que mantém seu compromisso com a melhoria da infraestrutura viária da região, reconhecendo a relevância logística e econômica da Estrada dos Ceramistas. O DER reitera sua disposição para o diálogo para buscar soluções conjuntas e alternativas que minimizem os impactos à população e aos setores produtivos locais, sempre com responsabilidade técnica e respeito ao interesse público”, conclui a nota.