Produzido a partir do financiamento realizado pela Secretaria Municipal de Cultura de São João da Barra (Secult), por meio da Lei Paulo Gustavo, o documentário “Açu: Tesouros Esquecidos, Histórias Vivas” será exibido neste sábado, 11, às 19h, na quadra da Escola Municipal Chrisanto Henrique de Souza, no Açu. Aberto a toda comunidade, o filme é um mergulho no passado vivo da praia do quinto distrito.
Com base em depoimentos de diversos moradores antigos, historiadores e outros pesquisadores, o documentário mostra que o Açu é um território que guarda uma profunda e surpreendente história, mas nem sempre lembrada.
De acordo com a sinopse, a produção “Açu: Tesouros Esquecidos, Histórias Vivas” resgata “a rica trajetória do lugar, que nasceu às margens do Rio Iguaçu, referência para as primeiras sesmarias entregues aos Sete Capitães”.
Além disso, também compõem o documentário depoimentos que mostram a localidade como “berço de um dos primeiros currais de boi da região, sendo o Açu também um território ancestral dos índios goytacás, e palco da presença de jesuítas e beneditinos. Suas origens, segundo relatado na produção, se entrelaçam com a simplicidade de casas de palha, carros de boi e um povo marcado por histórias de fé, resistência e curas misteriosas”.
Outras histórias surpreendentes são contadas no vídeo, como os naufrágios de embarcações inglesas, norueguesas e francesas nas águas do Açu, que motivaram a construção do Farol do Açu, símbolo da luta entre o homem e o mar.
O projeto do documentário é do morador e pesquisador Célio Vitor de Souza Henriques, que ouviu os relatos de moradores, cujas informações colhidas foram respaldadas pelo conhecimento histórico de pessoas como Arthur Sofiatti, André Pinto, Rafaela Machado, Fernando Lobato (Feur) e Marcela Toledo, também entrevistados na produção.
“Açu: Tesouros Esquecidos, Histórias Vivas” tem a roteirização de Lucas Ferreira, edições de Daniel Gonçalves e Saulo Bastos, além de captação de imagens com drone por Jorge Toledo e Guilherme Duarte